Um estudo da Universidade de Harvard feito com 39 líderes corporativos identificou que a maioria deles considerava um funcionário mais dedicado, responsável e empenhado quando este passava mais horas na empresa. No entanto, pesquisas e estudos identificaram motivos pelos quais o tempo trabalhado nem sempre significa melhor resultado. Acompanhe a seguir quais são os principais mitos a respeito da produtividade.
Quanto mais horas mais produtividade
As empresas que incentivam esse tipo de conduta do funcionário, de ir além da carga horária de 40 horas semanais, pode estar criando um efeito contrário ao pretendido. Ao focar no número de horas trabalhadas ao invés de na produtividade, a empresa permite que os profissionais gastem tempo em tarefas que não vão ter tanto impacto para os resultados almejados. Então, a questão principal não deveria ser quanto tempo o funcionário está dedicando ao trabalho, mas sim se ele está utilizando o tempo da melhor forma possível.
Dessa forma, os profissionais em cargos de liderança ou gerenciais devem avaliar o que é ou não importante para a empresa e a partir daí, priorizar em que os funcionários devem focar. Esse tipo de mudança de cultura pode parecer difícil, já que é mais prático contar horas que estabelecer parâmetros para medir a evolução de projetos ou de pessoas. No entanto, líderes inteligentes podem reduzir custos e obter melhores resultados ao empregarem esse princípio.
Reuniões alavancam resultados
Os encontros para discutir questões de trabalho podem ser úteis se bem conduzidos e usados com moderação. Funcionários e dirigentes mais atentos ficam com a nítida sensação de que o excesso de reuniões é uma perda de tempo. Eles não estão errados. Basta observar quantas das reuniões realizadas na sua empresa são longas demais e geram discussões de assuntos repetitivos ou que nada têm a ver com o objetivo do encontro.
Dentre os 39 líderes corporativos entrevistados pela pesquisa já mencionada da Universidade de Harvard, um deles fez um relato sobre um funcionário que sempre comparecia às reuniões da empresa. Ele estava lá invariavelmente no horário marcado, mas nunca fazia nenhuma observação. Mesmo assim foi considerado pelo chefe como um profissional empenhado.
A dica para esse tópico vai justamente na contramão desse conceito. Para otimizar o tempo em busca da produtividade o ideal é que os profissionais consigam argumentar contra sua presença em reuniões. Um conselho é se programar para participar durante apenas uma parte delas.
Horas ininterruptas são mais produtivas
Estudos produzidos pela Florida State University constataram que o cérebro atinge o pico de atenção a cada 90 minutos e requer algum tipo de relaxamento após esse prazo. No entanto, a cultura do não fazer pausas e trabalhar horas a fio também é dominante nas empresas e o funcionário que adotar comportamento diferente pode ser visto como disperso ou preguiçoso.
Para conseguir se adaptar a esse tipo de exigência ou expectativa, o profissional opta por recorrer a substâncias que de um lado estendem esse ciclo dos 90 minutos, mas por outro estressam o organismo e ocasionam perda de saúde e, consequentemente, de produtividade. Produtos com cafeína e açúcar estão entre os mais utilizados para estender o prazo produtivo. Além disso, o mecanismo de stress libera hormônios como cortisol e adrenalina, que também atuam para segurar o organismo nas tarefas.
No entanto, existem empresas que já consideram essa realidade prejudicial para todos e instituíram paradas estratégicas para manter os níveis de produtividade sempre em alta. Exemplos como o Google e a Polícia de Los Angeles reforçam essa política.
Plataformas de trabalho que otimizam a interlocuação entre diversas áreas e o atendimento ao cliente podem facilitar o trabalho de priorização de tarefas e melhor aproveitamento do tempo. A Desk Manager tem essas soluções!
O que achou dessas ideias? A sua empresa já está familiarizada com os conceitos atuais de produtividade? Conte nos comentários!